É a denominação dada à arte do ator, e outros artistas das artes cênicas. Consiste em imprimir, por meio de diversas técnicas, ou mesmo da pura intuição, vida e realidade a um personagem.
Muitas vezes tida como fruto da inspiração, e até da possessão divina ou da racionalização das emoções, é a parte específica dos artistas da cena, e que nesta aparecem, diferentemente de dramaturgos e diretores.
Através do tempo caminhou-se de uma total irrealidade da atuação, que pode ser encontrada no teatro na Grécia Antiga, onde os atores se apresentavam mascarados com sapatos altos para dar-lhes maior destaque na cena, a uma realidade crua, nos primeiros escritos de Constantin Stanislavski, e uma realidade transformada, nos escritos porteriores do mesmo.
Sendo uma arte considerada sempre inferior, não houve nunca quem preocupou-se em definir-lhe a essência. Aristóteles, na sua Poética, trata do teatro como um todo, mas não se delonga sobre a atuação. Denis Diderot também perpassa-lhe.
No entanto, somente o ator e encenador russo Constantin Stanislavski, em fins do século XIX e princípios do século XX, ditou o que se pode chamar de primeiras leis da atuação. Em seus livros ele delimita o que convencionou-se chamar o "Método".
discípulo desgarrado de Stanislavski, Vsevolod Meyerhold, deu novas diretivas à atuação. Depois, em meados do mesmo século XX, outro dos teóricos da atuação foi o dramaturgo e encenador alemão Bertolt Brecht que expandiu as teorias de Stanislavski e Meyerhold.
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