Durante o século XVIII. O padrão de criação dramatúrgica segue a tradição dos textos gregos e romanos da Antiguidade clássica, privilegiando uma abordagem racional. O sentimento religioso é forte, e as atitudes humanas são julgadas de acordo com a moral da época.
França
A tragédia francesa não se renova: as peças de Voltaire são solenes e inanimadas. A comédia, entretanto, se revitaliza com Pierre Marivaux ''O jogo do amor e do acaso'', cujo tema central é o comportamento amoroso; e com Augustin Caron de Beaumarchais ''O barbeiro de Sevilha'', ''As bodas de Fígaro'', que faz o retrato da decadência do Antigo Regime. "O filho natural", drama burguês de Denis Diderot, já prenuncia o romantismo.
Itália
As obras mais originais são as comédias de Carlo Gozzi ''O amor de três laranjas'' e Carlo Goldoni ''A viúva astuciosa'', ''Arlequim servidor de dois amos''. Metastasio (pseudônimo de Pietro Trapassi) escreve melodramas solenes mas de fértil imaginação, populares como libretos de ópera (um deles, ''Artaserse'', é musicado por mais de 100 compositores).
Alemanha
Na virada do século, o movimento Sturm und Drang (Tempestade e Ímpeto) faz a transição entre o racionalismo iluminista e o emocionalismo romântico.
Autores alemães - Johann Wolfgang von Goethe ''Fausto'', Friedrich von Schiller ''Don Carlos'', ''Wallenstein'' e Heinrich von Kleist ''Kaetchen von Heilbronn'' influenciarão as gerações seguintes em todos os países.
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