terça-feira, 21 de setembro de 2010

LUIS FERNANDO VERÍSSIMO


"Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia


e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.


Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.


Porque a pessoa certa faz tudo certinho!
Chega na hora certa, fala as coisas certas,
faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.

Aí é a hora de procurar a pessoa errada.

A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor...

A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
que é pra na hora que vocês se encontrarem
a entrega ser muito mais verdadeira.

A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.

Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.

Essa pessoa vai tirar seu sono.

Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão.

Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você.

Vai estar o tempo todo pensando em você.

A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo, 
porque a vida não é certa.

Nada aqui é certo!

O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,
querendo,conseguindo...

E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"

Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra 
gente..."


Luis Fernando Verissimo nasceu em 26 de setembro de 1936 em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. É o escritor que mais vende livros no Brasil.

Filho do escritor Erico Verissimo e Mafalda Verissimo. De 1943 a 45, Erico morou com a família nos Estados Unidos, onde lecionou na Universidade de Berkeley, na Califórnia. Em 1954, a família viajou novamente para os Estados Unidos, onde Erico exerceu a função de Presidente do Departamento de Assuntos Culturais da União Pan-Americana, em Washington, durante 4 anos. Foi nesta época que Luis Fernando iniciou seus estudos de música, aprendendo a tocar saxofone e tornando-se um admirador de jazz. 

Ao retornar ao Brasil, em 1956, começou a trabalhar na editora Globo de Porto Alegre, no setor de arte e planejamento. Em 1962 transferiu-se para o Rio de Janeiro onde exerceu as atividades de tradutor e redator de publicações comerciais. Casou-se com a carioca Lúcia Helena Massa, sua colega de trabalho na redação do Boletim da Câmara de Comércio do Rio de Janeiro. Da união nasceram três filhos: Fernanda, Mariana e Pedro. De volta a Porto Alegre em 1967, Luis Fernando começou a trabalhar como copydesk do jornal Zero Hora e como redator de publicidade. 

Em pouco tempo já mantinha uma coluna diária, que o consagrou por seu estilo humorístico e uma série de cartuns e histórias em quadrinhos. O primeiro livro, "O popular", de crônicas e cartuns, foi publicado em 1973. Atualmente, o autor escreve para os jornais Zero Hora, O Estado de São Paulo e O Globo. Criou personagens As Cobras, cujas tiras de quadrinhos são publicadas em diversos jornais. Em 1995, o livro O Analista de Bagé, lançado em 81, chegou à centésima edição. Algumas de suas crônicas foram publicadas nos Estados Unidos e na França em coletâneas de autores brasileiros. 

O trabalho do autor também é conhecido na TV, que adaptou para minissérie o livro Comédias da Vida Privada. O programa recebeu o prêmio da crítica como o melhor da TV brasileira. 

Obras do autor: 

O Popular - 1973
A Grande Mulher Nua - 1975 
Amor Brasileiro - 1977
As Cobras e Outros Bichos - 1977
A Mesa Voadora - 1978
Pega Pra Kapput - 1978
O Rei do Rock - 1979
Ed Mort e Outras Histórias - 1979
Sexo na Cabeça - 1980
O Analista de Bagé - 1981 (100ª edição em 1995)
O Gigolô das Palavras - 1982
Outras do Analista de Bagé - 1982
O Analista de Bagé em Quadrinhos - 1983
A Velhinha de Taubaté - 1983
A Mulher do Silva - 1984
A Mãe do Freud - 1985
Aventuras da Família Brasil - 1985
Ed Mort Porocurando o Silva - 1985
O Marido do Dr. Pompeu - 1987
Zoeira - 1987
Ed Mort em Disneyworld Blues - 1987
O Jardim do Diabo - 1988
Ed Mort com a Mão no Milhão - 1988
Orgias - 1989
Ed Mort em Conexão Nazista - 1989
Peças Íntimas - 1990
O Santinho - 1991
Traçando Nova York - 1991
Traçando Paris - 1992
O Suicida e o Computador - 1992
Pai Não Entende Nada - 1993
Traçando Roma - 1993
Comédias da Vida Privada - 1994
Traçando Tóquio - 1995
Comédias da Vida Pública - 1895
Comédias da Vida Privada - 1996
Novas Comédias da Vida Privada - 1996 

Antologias 

QI 14 - 1975
Antologia Brasileira de Humor - 1976
O Tubarão - 1976
Para Gostar de Ler - 1981

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